Foto : Edgar de Cerqueira Falcão
Por Beli Nobrega
Jair, em 1967, restaura o Passo da Ponte Seca, em Ouro Preto.
Encontramos em seus papéis um pequeno texto, datado de 1967,
em que Jair diz:
“...Pois bem, se lá pelos velhos
continentes estão gastando milhões para salvar
seus monumentos, aqui não precisamos salvar
“cousa” nenhuma, basta que conservemos o
que possuímos. Devemos gostar de Ouro Preto
como estimamos a nossa velha mãe que,
estando engelhada e encanecida, olhos
profundos e recurvada, não lhe pintamos os
cílios, as sobrancelhas, nem lhe impomos a
moda de Cardin...”